
Esta quarta-feira assinala-se, pela primeira vez, o Dia Internacional da Felicidade. A Assembleia-Geral das Nações Unidas reconhece este dia pela relevância da felicidade e do bem-estar como objetivos universais. A ideia deste dia surgiu pela iniciativa do Butão, país que reconheceu a supremacia da felicidade nacional sobre a renda nacional, nos anos 1970, e adotou a meta da Felicidade Interna Bruta em vez do Produto Interno Bruto (PIB). O Secretário-Geral, Ban Ki-moon, reitera a pertinência desta celebração, uma vez que todos os indivíduos aspiram a ser felizes e a viver uma vida sem medo e em harmonia com a natureza, defendendo que "a busca pela felicidade é um elemento essencial do esforço humano”. Numa altura de grandes tumultos económicos e sociais, o Secretário-Geral acrescenta que o mundo "precisa de um novo paradigma económico que reconheça a paridade entre os três pilares do desenvolvimento sustentável: o bem-estar social, económico e ambiental são indivisíveis. Juntos, eles definem a felicidade bruta global". Na sua mensagem de comemoração deste dia, Ban Ki-moon afirma: "Neste primeiro Dia Internacional da Felicidade, vamos reforçar o nosso compromisso com um desenvolvimento humano inclusivo e sustentável e renovar o nosso compromisso de ajudar os outros. Ao contribuir para o bem comum, nós próprios saímos mais ricos. A solidariedade promove a felicidade e vai ajudar a construir o futuro que queremos". E hoje, ainda mais do que nos outros dias, “façam o favor de serem felizes”! (Raul Solnado)
Uma curiosidade: A ONU apresentou o primeiro Relatório Mundial sobre a Felicidade, encomendado por esta entidade à Universidade da Columbia e publicado pelo Earth Institute. O documento analisa dados recolhidos entre 2005 e 2011 em 156 países, colocando no topo da lista dos povos mais felizes os países nórdicos. Portugal está a meio da tabela, ocupando a 73ª posição. |
||
Atualizado em 20.03.2013 |