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Em Dezembro de 2012 foi reconhecido à União Europeia o seu contributo para a paz na Europa, sublinhando-se, a partir da atribuição do Prémio Nobel da Paz - ver aqui -, a reconciliação entre os países e a consolidação da democracia. Este prémio, justifica Thorbjoern Jagland, presidente do Comité Nobel, resulta do "sucesso da luta pela paz e pela reconciliação e pela democracia e direitos humanos. O trabalho da UE representa a fraternidade entre as nações o que equivale a uma forma de 'congresso de paz'” depois da devastação da II Guerra Mundial. Este período é assinalado pelo papel estabilizador da UE, que “ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz", acrescenta Jagland, salientando que "a União e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa". Na entrega do prémio - ver aqui -, as palavras de Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, e de Herman Van Rompuy, tornam sonante a importância deste reconhecimento, ao mesmo tempo que se tornam uma inspiração, em tempos de evidentes tumultos económicos e sociais, para o desenvolvimento e prosperidade. Para assinalar este desígnio de paz, Durão Barroso repete (ver aqui): «”A paz não é só a ausência de guerra, é uma virtude”, escreveu Espinosa (…). A paz verdadeira só será possível se as pessoas se sentirem confiantes. Se se sentirem em paz com o seu sistema político. Se tiverem a certeza de que os seus direitos fundamentais são respeitados. A União Europeia não se limita à paz entre as nações. Encarna, enquanto projecto politico, aquele estado de espírito especial de que falava Espinosa. Encarna, enquanto comunidade de valores, esta visão da liberdade e da justiça».
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Criado em 31.01.2013 |